Sidney Sanctus - poeta
Lóla Prata - escritora e poeta
"Cortejo, procissão da dor": um livro antológico.
Anderson Braga Horta - escritor e poeta
Incrível demais! "Cortejo, procissão da dor" Me levou às minhas raízes (no Nordeste, há cortejos e despedidas afins - guardo todas as lembranças em mim). Parabéns! Trabalho ímpar!
Márcia Neves - poeta
"Cortejo, a procissão da dor" é um livro tão tocante quanto seu título e a sua temática. Sua leitura segue uma trilha bela e dolorida, como um concerto fúnebre, e muito bem orquestrado. Mais um sucesso de Cláudia Brino
Cris Dakinis - poeta e escritora
"Cortejo, procissão da dor" amarga e áspera película da perda
Vieira Vivo - poeta, escritor e editor
"Cortejo, procissão da dor" imagens fortes, belas metáforas, me senti uma coroa de flores desse cortejo que é no fundo o destino de todos nós.
Roberto Massoni - escritor, poeta e dramaturgo
Confesso que posterguei o início da leitura com medo de chorar, de acordar lembranças, de reviver sentimentos. No entanto "Cortejo, procissão da dor" foi consolador, na medida em que não me senti solitária vivendo a dor da perda e também pude acrescentar um tanto de poesia à memória de quem tanto amei e ainda amo. Gratidão querida Cláudia por caminhar de maneira ímpar com seus leitores pelas ruas deste tema tão imprescindível. Você apresenta a morte pelo olhar de quem ficou, fazendo com que o leitor queira tanto abraçar quanto a ser abraçado. Vou dizer os textos que amei:
Página 05: a dor da perda invadindo a casa e a vida
Página 14: a ideia do lenço sempre seco entre os dedos, até mesmo no momento em que o choro acontece.
Página 16: a imagem do relógio que continua enquanto passamos
Página 18: o luto dos objetos.
Página 22: os afazeres que nos ajudam a continuar
Página 35: a questão da lápide, do tempo do verbo.
Página 39: a reação à triste notícia
Página 47: o depois do cortejo, a dor como pérola (imagem extremamente poética).
Página 48: sobre a dor que permanece de maneira sensível e acolhedora.
Daniela Genaro - poeta e professora
Poeta Cláudia Brino, aceitei o convite para acompanhar essa comitiva de linhas cheias de poesia — “Cortejo, procissão da dor ”. Fui cortejada por tanta beleza. Segui essa procissão com olhos bem abertos. A marcha para a dor faz parte da vida; só a poesia mesmo para nos compreender. Microcontos pictóricos, cada um reflete um quadro cotidiano de solitude, nostalgia e gemidos calmos.
As imagens que conseguiu neste Cortejo são lindas, reais — “dormir no pé da saudade” (p. 10) /”regando lembranças” (p. 13) /”a dor corteja em cada cômodo gotas de lembranças.” (p.16) /”chama a ausência para almoçar” (p. 21) /”lágrimas se acotovelam pelo cortejo” (p. 24) /”a sensação de perda eterna já vestia a memória” (p. 26)/”a morte não consegue mudar o verbo "eu amo” (p. 35) /”precisavam depositar essa dor no abraço de alguém” (p. 43).
Um triste cortejo também se torna belo, embora envolto na “película da perda”, como sugere Vieira Vivo, já que a dor nos faz — e mantém — fortes, incoerentemente, talvez. Parabéns por nos presentear com esse livro pleno. Suas ilustrações são necessárias, complementam a procissão.
Hilda Curcio, poeta e escritora